“O romance da raposa”, de Aquilino Ribeiro (Nasceu no Carregal a 13 de Setembro de 1885 e morreu em Lisboa no dia 27 de Maio de 1963):
Esta é uma história que conta a vida aventurosa de uma raposa chamada Salta-Pocinhas.
Com este livro, regressamos às velhas histórias para miúdos (e que não fazem mal nenhum aos graúdos).
O Romance da Raposa começa assim:
«Havia três dias e três noites que a Salta-Pocinhas - raposeta matreira, fagueira, lambisqueira - corria os bosques, farejando, batendo mato, sem conseguir deitar a unha a outra caça além de uns míseros gafanhotos, nem atinar com abrigo em que pudesse dormir um soninho descansado. Desesperada de tão pouca sorte, vinham-lhe tentações de tornar para casa dos pais, onde, embora subterrânea, a cama era mais quente e segura que em castelo de rei, e onde nunca faltava galinha, quando não fosse fresca, de conserva, ou então coelho bravo, acabado de degolar.»
Uma vez que estávamos no Dia Mundial do Teatro, 22 de Março, a leitura era acompanhada de algumas situações dramatizadas.
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